O Hugo era pugilista
Tinha no cabelo uma crista
Dava murros num grande saco
Ficava no fim um farrapo
E quando chegava ao combate
Dizia a mim ninguém me abate
Pois sou forte como um touro
As medalhas são o meu tesouro
Sábado no pavilhão de Loures
Esperava receber só louvores
Num relance viu os adversários
E calou-se sem mais comentários
Quando sobe enfim lesto ao ringue
Outro combatente se distingue
E conclui que duro com duro
Nem com luvas faz um bom muro
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Provérbio provado rimado - LXXXIII
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