Dói mais ao prego ou ao martelo?
Quando fores bigorna, sofre
Quando fores malho, malha
Aguenta-te, faz-te rijo, põe-te fino
Vai buscar forças se preciso for
Àquela lonjura onde Judas perdeu as botas
Poupa os neurónios, não queimes pestanas
Vais precisar de uns e outras
Para as hesitações e interrogações
Em que tropeçarás na selva dos costumes
Onde não se pode ser irremediavelmente humano
Quando te quiserem pendurar num cabide
E te amestrarem como um animal circense
Leva a cintura a jogo sem quebrar o osso
Sem corromper a veia lúcida e firme
Que te transporta de regresso à casa que és tu
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
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