sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Provérbio provado num dia feriado
Provérbio provado num verso branco - CLIII
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Provérbio provado rimado - MDXCIV
Provérbio provado rimado - MDXCIII
Provérbio provado rimado - MDXCII
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Provérbio provado rimado - MDXCI
Provérbio provado rimado - MDXC
Provérbio provado rimado - MDLXXXIX
Provérbio provado rimado - MDLXXXVIII
Provérbio provado rimado - MDLXXXVII
Provérbio provado por atacado
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Provérbio provado rimado - MDLXXXVI
Provérbio provado rimado - MDLXXXV
Provérbio provado rimado - MDLXXXIV
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
Provérbio provado rimado - MDLXXXIII
sábado, 1 de novembro de 2025
Provérbio provado rimado - MDLXXXII
Também me senti excitada
Com a nossa despedida
Não era assim programada
Porém foi bem recebida
E perante essa surpresa
Desfrutei muito do beijo
Que fez subir com certeza
O meu nível de desejo
Sinto também de antemão
Que tudo fará sentido
Porque além da tesão
Há muito pra ser vivido
Tu no entanto não temas
Que eu construa castelos
Não vou trazer-te problemas
Somente momentos belos
Espero que gostes de ler
Estes versinhos tão crus
Que contam quanto prazer
Terão nossos corpos nus
E se me ponho a divagar
Enquanto o corpo derrete
É mais fácil assim delirar
De facto a coisa promete
Provérbio provado rimado - MDLXXXI
Provérbio provado rimado - MDLXXX
Provérbio provado rimado - MDLXXIX
Provérbio provado rimado - MDLXXVIII
Provérbio provado rimado - MDLXXVII
Provérbio provado rimado - MDLXXVI
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Provérbio provado rimado - MDLXXV
Provérbio provado rimado - MDLXXIV
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Provérbio provado rimado - MDLXXIII
domingo, 12 de outubro de 2025
Provérbio provado esperando de lado
Fomos ganhando o hábito da desconfiança a cada nova estação de partida. Levamos o peito passo a passo mais encolhido. Quando chegamos é já de braços fechados, atentos no assinalar de outros também cruzados. Braços que não se prestam à troca porque são, a toda a nova recepção, cada vez menos soltos, menos livres.
Assim acossados, a tendência é para que ultrapassemos os acontecimentos certos de que prescindimos das evidências. Já vamos preparados, aliás, para interceptar o fingimento e representar um papel que não desejamos no teatro social. Com os dez dedos fora de cena e, com sorte, um naipe parcelado dentro das mangas. Preparados para o passou-bem frouxo, nunca para um embate de frente. Nas circunstâncias mais típicas acautelamos o boato dançando ao ritmo das cadeiras que vagam. Mas não conseguimos evitar a suspeição, isso não. Colocamos sempre alguma reserva nas intenções alheias, prontos a revelar mais uma camada de mentira por detrás da que se nos afigura mais evidente. É de facto curioso que raramente escolhamos acreditar nos outros humanos.
Quantas vezes se falou bem de nós nas costas? Certamente quase tantas como aquelas em que se falou mal. No entanto, não estamos à espera que as pessoas que nos rodeiam se reúnam para conspirar a nosso favor, imaginamos imediatamente um tribunal cujo veredicto nos prejudicará.
Seríamos mais livres, menos reféns da suspeita, se descruzássemos os braços e oferecêssemos hipóteses aos tendões. Um dos grandes problemas da comunicação, e da falta dela, é afinal neuro-esquelético: não aprendemos a ginástica da entrega por nos apresentarmos
- De braços cruzados
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Provérbio provado rimado - MDLXXII
sábado, 27 de setembro de 2025
Provérbio provado rimado - MDLXXI
Tu chamaste-me vaidosa
E também superficial
Sabendo que és invejosa
Não lhe dou atenção total
Porém fica lá um resquício
Dos betardos que lançaste
Que provoca quiçá malefício
E faz-me sentir um traste
Essa dúvida vai remoendo
Tornando-me mais insegura
E a coisa segue em crescendo
Batendo-me noutra altura
Foi apenas uma opinião
Largada com muito despeito
Que além de operar fricção
Me ficou cravada no peito
Logo há duas alternativas
Nenhuma será a mais certa
Surgem em vias rotativas
Mostrando à vez uma oferta
Então para a frente empurro
Aceitando os traços do Eu
Por saber que as vozes de burro
É difícil que cheguem ao céu
(Ilustração: José Alves)
















































