És a rainha do boato
Que entoas ao desbarato
Pedindo ao interlocutor
Que não seja teu delator
Com grande mistério intentas
A fé naquilo que inventas
E ao construir cada enredo
Tu rogas que fique em segredo
Imploras grande discrição
E vais repetindo essa acção
Para cada rumor revelar
A quem se disponha a escutar
Por não conseguires ser discreta
A questão já não é secreta
E corre então em paralelo
Tal segredo de polichinelo

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