Principalmente a alheia
Cada um tem a sua razão
E dela a barriga tão cheia
Porque a pessoa progride
Na viagem que traz na retina
Aos outros não deve pevide
Nem sequer precisa de ardina
Que lhe anuncie os fracassos
Enquanto os sucessos esquece
Que faça da espera compassos
Comentando o que lhe acontece
E fazendo o papel de arauto
Da desgraça e até da tristeza
De cada vez que um incauto
Lá perde mais uma certeza
Ao prever o desastre iminente
Com o credo na boca ele passa
Afinal o que é simplesmente
É ser um arauto da desgraça
Sem comentários:
Enviar um comentário