Para poder ver no escuro
Nem como minhoca que dobra
Um corpo que não é duro
Burro não é um insecto
E tem fama de teimoso
Um temperamento recto
Contudo um tanto aleivoso
Burro parece humano
Às vezes põe-se a pensar
Se o tratam mano a mano
O olhar não vai desviar
Burro é simples jumento
Quando teima dá um zurro
E nesse preciso momento
A pensar morre esse burro
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