São seres muito asseados
Que nunca se interrogam
Como restos requentados
Que continuamente sobram
Há quem lhes dê a dentada
Em sinal de absolvição
Mas vê que não sabem a nada
São isentos de emoção
Moscas mortas que só voam
Em círculos repetidos
Da multidão não destoam
Não lançam ais nem gemidos
Põem-se em primeiro lugar
E não esboçam um gesto
Se é para alguém ajudar
Só vão se também for o resto
Sem opinião que se veja
São uns peidos amarelos
Gente que nada deseja
A não ser calçar os chinelos
Se um dia veiculam ideias
Que são da massa distintas
Não têm as certezas cheias
E podem ser troca tintas
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
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