Rastejam no ninho de víboras
Tantas serpentes carnívoras
Que se alimentam das presas
Por qualquer razão indefesas
Lá o lema é ostracizar
Quem como elas não silvar
E quem tenha vértebra forte
Que dificilmente se entorte
Já se sabe que as serpentes
A abocanhar estão contentes
São um venenoso animal
Que não tem coluna vertebral
Sem qualquer verticalidade
Só demonstra ambiguidade
A serpente rasteja disforme
Às torpezas actua conforme
Depois de se alimentarem
E as vítimas mastigarem
As víboras ficam cansadas
De tanta malícia enjoadas
É melhor que a língua não mordam
Ou umas das outras discordam
Provam do seu próprio veneno
Para as presas perdem terreno
O ninho todas querem reger
Não hesitam pois em moer
Com as mandíbulas de fora
Tenham ou não assessora
A rainha é uma cascavel
Que cumpre um feio papel
Gosta de dividir para reinar
E sói mais confusão lançar
terça-feira, 12 de novembro de 2019
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