Que a tudo vá anuir
Sempre disposta prá queca
Sem nunca se insurgir
Uma mulher sem coluna
E até com poucos miolos
Porém não vês a lacuna
A falta que fazem os olhos
Um ser molengo e obtuso
Sem grama de personalidade
De quem possas fazer uso
Conforme for tua vontade
Que não te mostre fraquezas
Que possam forças provocar
E não tenha muitas certezas
Para além de poder respirar
E nenhumas ondas levante
Nem a tampa lhe salte sequer
Com nada de novo se espante
Por não ter direito a escolher
Constante e também asseada
Ignorante e deveras casta
Pensando que à mulher casada
Apenas o marido lhe basta
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