Bem junto daquilo que é teu
Quem empresta não melhora
É cravado a toda a hora
Quem crava está habituado
A ter o que é solicitado
Pede sem vergonha e com lata
Em tudo quer pôr a pata
E para não ficar encharcado
Quer o teu chapéu emprestado
Desdobra-se em argumentos
Mas só por alguns momentos
Quando cessa a chuva porém
E o dito já não lhe convém
Apenas desprezo oferece
Provando que nada merece
Por isso recusa o pedido
De qualquer chapéu concedido
Que a quem o interesse move
Só se lembra de ti quando chove
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