Quem o tem ao pé da boca
Vai-se a ver e o coração escapa-se
Por entre os dentes com tanta sinceridade
Tanta sinceridade gera uma dose
Generosa de aflição público-privada
Há que deixar o coração silenciar
Na sua assoalhada toráxica
A uma temperatura controlada
E com nível estável de humidade
Um coração invisível tem maior longevidade
Apesar de assim não ir a jogo
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