Adora o metal precioso
E um pé-de-meia amealha
Sempre que o juro lhe calha
Amante do brilho da prata
O ouro é que o arrebata
E tal como o Tio Patinhas
Só tem atitudes mesquinhas
Foi pobre a sua infância
E agora age com ganância
Enchendo tanto o mealheiro
Que não cabe mais dinheiro
Mas nunca é suficiente
De mais riqueza é carente
Sentindo-se insatisfeito
Nunca o saldo é perfeito
A sua maior excitação
É poder poupar um tostão
Nada tem quem nada lhe basta
Qualquer interesse afasta
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