O meu nome é Margarida
E sou muito pouco constante
Nuns dias sou muito querida
Noutros sou mais beligerante
O meu apelido é Batista
Pois o pê ao nome tiraram
Sou uma espécie de artista
Cujos versos não se publicaram
Às vezes eu ainda espero
Uns centímetros de prateleira
Mas depois logo desespero
Por estar na gaveta derradeira
Por isso mais poemas faço
Para ir aumentando o rol
Que um dia me dê esse espaço
Um merecido lugar ao sol
Onde possa da escrita viver
Com esse tom que me define
O meu maior sonho é escrever
Até que qualquer dia me fine
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