São ideias em catadupa
Sem que precise de lupa
É uma miríade tal
Não resta nada no final
E são tantas a erigir
Que terão de então colidir
Porque vivem a saltitar
Só servem para atrapalhar
Porque não são firmes e fortes
Tendo alicerce e suportes?
Porque nelas não tenho certeza
E não deito as cartas na mesa?
No fundo o que eu receio
É expor-me ao olhar alheio
Porque sempre alguém há-de vir
Apontar o dedo a seguir
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