Quando aflige o passado
Por ser coisa que não encanta
É como ter atravessado
Um espinho dentro da garganta
Praticar o despojamento
Reduzir-se ao essencial
Marca muito o crescimento
De maturidade é sinal
Saber lidar com os destroços
Libertar o que tem de partir
Poder destruir os colossos
Que fazem a vida a fingir
As memórias poder rasgar
Como páginas de um caderno
E um novo amor abraçar
Infinito e quase eterno
Deixar sem olhar para trás
Abraçar a constante mudança
O coração não se desfaz
Segue em frente com confiança
Sem comentários:
Enviar um comentário