Pergunto ao nervo onde o esconderijo
Inquiro pela alma transparente
Procuro a casa nas empenas e rodapés
Mas só descubro a escada para o inferno
Onde se engasgou todo o ruído do mundo
Piso cuidadoso os degraus que escorregam
Para não rodar em pirueta na escuridão
Sei que desço para longe da casa
De onde o gato saiu e os ratos se passeiam
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