O Antão era pastor
De dia guardava o gado
Tinha uma nódoa no corpo
De se encostar ao cajado
O gado que ele guardava
Era um rebanho de ovelhas
E ainda por companhia
Tinha um cão sem orelhas
Que não arredava pé
Do lado do nosso Antão
As ovelhas tresmalhavam
Até chegar ao portão
À noite sonhava com elas
E seus discretos balidos
Desejoso de ao acordar
Não as encontrar aos caídos
Era um homem tão simples
Que tinha uma vida tranquila
E mesmo com um cão surdo
As ovelhas faziam fila
Agora que o conheceste
Irás recordar esta história
Assim por ser tão singela
Já te ficará na memória
E sempre que "atão" disseres
Surgirá um corrector
Que logo te fará lembrar
Que Antão era pastor
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