Meu pequeno povo português
Vê lá se acordas de vez
Ficas aos poucos a morrer
Num canto os dentes a ranger
Dos teus tímidos balbuceios
Já tenho os ouvidos cheios
Antes te viesses num orgasmo
Que quebrasse este marasmo
Tantos anos de solidão
Não são desculpa nem razão
Liberta essa lágrima lenta
Expulsa de vez a placenta
Corta o cordão umbilical
Que te prende à capital
Mostra sem vergonha a face
Que descubra um desenlace
É simples dizer não há cura
Mania que há muito perdura
Começa já a empreender
É fácil falar difícil é fazer
sexta-feira, 31 de maio de 2019
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