Quando perguntarem por mim
Digam que fui ver a lua
Mesmo que estranhem no fim
Não me encontrarem na rua
Com o gargalo no ar
Da lua andarei à procura
Até a conseguir encontrar
Apesar de tanta altura
Logo que doa o pescoço
Adio para o dia seguinte
Todo o brilho que eu posso
Que é da lua o requinte
Vai no céu lá tão alta
Iluminando os caminhos
Se falta faz mesmo falta
Para sentar os anjinhos
Dizem que a lua é calma
E tem vulcões no seu seio
No firmamento se espalma
Com as estrelas pelo meio
Alumia mas não aquece
Como faz o sol no Verão
No fim da tarde aparece
Sem que se gaste um tostão
Assim é de borla a lua
Não há maior maravilha
Vê-la subir nua e crua
Indo no céu andarilha
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