Não faz nadinha às claras
Não dá ponto sem nó
De ninguém ela tem dó
Desconhece a empatia
Só sabe a sobranceria
E gosta de estar rodeada
De gente bem relacionada
A Lia é tão egoísta
Nisso é que ela é artista
Infantil é o seu egoísmo
Não tem nada de altruísmo
Por as caras serem duas
Ela faz muitas falcatruas
É exímia em disfarçar
Está sempre a ludibriar
Engraxa os doutos doutores
Que andam pelos corredores
E lambe cus com fartura
Se lhe derem abertura
A Lia tem pico de beta
De gente importante é neta
Trata os pais por Vossemecê
Porque é chique assim o crê
Lá no fundo não tem pinta
Porque é um bocado indistinta
Por não ser assim peculiar
As duas caras não vai mostrar
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