O passado já não é agora
É preciso recomeçar
O futuro espera lá fora
E há-de chegar devagar
Mas se chegar apressado
Que sossegue o futuro o facho
Não vá estar adiantado
E passar como um fogacho
Se for chama repentina
E tiver curta duração
Cada um assim descortina
Qual será a sua função
E se o futuro surgir
Como um arrebatamento
Também poderá distinguir
Qual o próximo movimento
Já sabes tu lê o passado
Para lá do presente muro
Ficarás assim preparado
Para o que trouxer o futuro
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