Porque têm preconceitos
No olhar reside a presença
De ver nos outros defeitos
Os olhos mesmo vendados
Ainda assim ajuízam
Assistem semicerrados
Aos actos que preconizam
São as janelas da alma
Imaginem ter tal poder
Que mesmo no meio da calma
São dois que se fazem valer
Também pedem sempre mais
Do que a barriga aguenta
Em dobro são tão iguais
Como o corpo se sustenta
Cada um vê o mal ou o bem
Depende se vê a dobrar
Conforme os olhos que tem
Assim vai ele julgar
E quando os olhos não vêem
É o coração que não sente
De tal forma antevêen
Antes de o ser o presente
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