Sou do povo e que importa
Se deixo aberta a porta
A chave na fechadura
Para a ladroagem futura
Sou muito de confiar
Em quem me irá enganar
Mas limpos ficam os pratos
Sempre que há desacatos
Por isso haver pontos nos is
Evita as bocas infantis
E os nomes dos bois que passarem
Para que neles reparem
É assim preto no branco
Que calço o meu tamanco
Do povo sou uma mulher
Que parecer só não quer
No bairro sou conhecida
Por ser assim desabrida
A fama bem longe soa
Mais depressa a má que a boa
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