Como aquele que fica à porta
Quem rouba só uma alface
É como se o canteiro roubasse
O amigo que está de vigia
Some-se como se por magia
Se tem medo de ser apanhado
Pela polícia aprisionado
Dá-lhe o nervoso miudinho
E a ressaca do copo de vinho
Assim deita tudo a perder
A salada não chega a fazer
Quando foge e o outro deixa
Vai o dono e apresenta queixa
E os dois apanham uma coça
Por meterem a pata na poça
Uma alface não dá para prisão
Mesmo assim chama-se ladrão
A quem o que não é seu cobiça
Pois de cultivar tem preguiça
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