Foi mesmo agora: ainda mal sentes a minha presença
Na tua casa ocupo muito espaço
E os teus poentes são mais belos sem mim
Tocas-me como se eu as teclas de um piano
Eu o teu instrumento desafinado
Já rasgaste as pautas do passado
Mas nas tuas paredes ainda ecoa uma melodia de instantes semibreves
Hoje estás cinzento sentado no sofá
O pensamento lutando contra este Inverno
O desejo um bocejo que deixas escapar involuntário
Carregas a tua vontade de mim sem vontade
Queres-me lamentando não me querer
Cala-te: dizes-me
Não adivinhes já a despedida
É muito cedo para os meus poentes serem mais belos sozinho
Deste-me as frases que pedi na folha de rosto
A minha mão guiou-te cada palavra
Não inventaste um novo alfabeto para escrever o meu nome
Se tivesses deixado falar as letras do coração eu saberia
Eu sei ler nas entrelinhas
Tocas-me como se eu as teclas de um piano
Eu o teu instrumento desafinado
Já rasgaste as pautas do passado
Mas nas tuas paredes ainda ecoa uma melodia de instantes semibreves
Hoje estás cinzento sentado no sofá
O pensamento lutando contra este Inverno
O desejo um bocejo que deixas escapar involuntário
Carregas a tua vontade de mim sem vontade
Queres-me lamentando não me querer
Cala-te: dizes-me
Não adivinhes já a despedida
É muito cedo para os meus poentes serem mais belos sozinho
Deste-me as frases que pedi na folha de rosto
A minha mão guiou-te cada palavra
Não inventaste um novo alfabeto para escrever o meu nome
Se tivesses deixado falar as letras do coração eu saberia
Eu sei ler nas entrelinhas
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