Já chegas de régua e esquadro
Tão metódico e pouco flexível
És como um bisturi invisível
Nada em branco deixas passar
Pareces só saber criticar
Dando tal importância ao detalhe
Quem vier atrás que trabalhe
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Quando vado a Manarola non mi basta una valigia sola
«(...) He visto que las cosas cuando buscan su curso / encuentran su vacío.»
«Um livro deve ser o machado para o mar gelado dentro de nós.»
Mais cresce a àrvore, mais sombra dá
Coisas berrantes não duvido, de que alegram os olhos mas ferem o ouvido.
B'leza
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Provérbios Provados noutras casas:
Provérbios Provados é um projecto de escrita de prosa e poesia pelo qual sou responsável que explora e reinterpreta provérbios tradicionais portugueses.
O objectivo é não apenas preservar os provérbios populares e os idiomatismos, mas também adaptá-los e torná-los relevantes para o público contemporâneo.
Estas interpretações literárias ajudam a trazer uma nova perspectiva e compreensão sobre os ditados, mostrando como podem ser aplicados em diferentes contextos e narrativas modernas.
É um tipo de iniciativa que oferece uma forma criativa de manter viva a sabedoria popular e cultural de Portugal.
Em Outubro de 2024 foi lançado um livro que reúne uma selecção da prosa dos Provérbios Provados, publicado pela Colibri.
A totalidade dos arquivos pode ser consultada neste blog ou na página temática alojada no Facebook.
Obrigada pela vossa visita!
Provérbio caloroso
Provérbios passados
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- Provérbio provado rimado - MDXIV
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Provérbios Provados para serem escutados
Cada macaco no seu galho
- A livreira anarquista
- Achaques e remoques
- Arquivo de cabeceira
- Bibliotecário de Babel
- Coisas que tal
- Crónicas de Bizâncio
- Da literatura
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- Eu sou merda mas gostas de mim
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- Salsicha não te desgraces
- Searas de versos
- Silêncios que falam
- The photograper's gallery
- The sartorialist
- Troblogdita
Provérbio provado trocado
Deus escreve torto por linhas direitas.
Provérbio provado perguntado
- Há provérbios fora do prazo de validade?
- Sim, mas nenhum gosta de o reconhecer, nenhum dá o braço a torcer.
In Línguas de perguntador - José Pedro Mésseder ; il. Madalena Matoso
- Sim, mas nenhum gosta de o reconhecer, nenhum dá o braço a torcer.
In Línguas de perguntador - José Pedro Mésseder ; il. Madalena Matoso
Provérbio provado ajuizado
Provérbios portugueses
A quen muito trem'o coraçon nunca ben pod'acabar sa razon.
[cantiga de amor do trovador português Joahan Garcia de Guilhade, séc. XIII]
[cantiga de amor do trovador português Joahan Garcia de Guilhade, séc. XIII]
Provérbio espanhol
A buen entendedor, breve hablador
Provérbio inglês
What goes around comes around
Provérbio francês
Provérbio italiano
Quando vado a Manarola non mi basta una valigia sola
Provérbio grego
Os Gregos só estão de acordo quando é preciso ir urinar.
Provérbio turco
O ouro é uma terra amarela que não tem língua, mas onde começa a falar toda a gente se cala.
Provérbio cinematográfico
Provérbios numerológicos
1 burro carregado de livros é um doutor
2 duros não levantam muros
3 ao burro, burro no chão
2 duros não levantam muros
3 ao burro, burro no chão
Provérbios próprios
4 burros ao azeite, 1 deles não é aceite.
Provérbio Lorquiano
«(...) He visto que las cosas cuando buscan su curso / encuentran su vacío.»
Provérbio Kafkiano
«Um livro deve ser o machado para o mar gelado dentro de nós.»
Provérbio Klimtiano
Mais cresce a àrvore, mais sombra dá
Provérbio Warholiano
Provérbios de um mau dia
Provérbios próprios
Pior ego é aquele que não quer ver.
Quem ri por último é um prato que se serve frio.
Quem ri por último é um prato que se serve frio.
Provérbios caninos
Provérbios de todos
Ninguém deve mandar sem saber executar.
Ninguém diga bem estou.
Ninguém diga desta água não beberei.
Ninguém diga eu não hei-de vestir uma saia rota.
Ninguém é perfeito.
Ninguém é profeta na sua terra.
Ninguém foge ao seu destino.
Ninguém gosta de ouvir as verdades.
Ninguém nasce ensinado.
Ninguém pode mandar no tempo.
Ninguém se contenta com o que tem.
Ninguém se levanta sem cair.
Ninguém se queixa sem lhe doer.
Ninguém se ria do mal do vizinho.
Ninguém diga bem estou.
Ninguém diga desta água não beberei.
Ninguém diga eu não hei-de vestir uma saia rota.
Ninguém é perfeito.
Ninguém é profeta na sua terra.
Ninguém foge ao seu destino.
Ninguém gosta de ouvir as verdades.
Ninguém nasce ensinado.
Ninguém pode mandar no tempo.
Ninguém se contenta com o que tem.
Ninguém se levanta sem cair.
Ninguém se queixa sem lhe doer.
Ninguém se ria do mal do vizinho.
Provérbios pós-modernos
Coisas berrantes não duvido, de que alegram os olhos mas ferem o ouvido.
Kafka teria uma obra mais extensa de certeza se conhecesse a burocracia portuguesa.
Quem não tem um Rolls a valer, Royce de inveja por não o ter.
Tomás Lourenço
Quem não tem um Rolls a valer, Royce de inveja por não o ter.
Tomás Lourenço
Provérbios melosos
Se desejas mel, não temas as abelhas.
In Provérbios portugueses
Dos que não comem mel livre Deus minhas colmeias.
In O grande livro dos provérbios
In Provérbios portugueses
Dos que não comem mel livre Deus minhas colmeias.
In O grande livro dos provérbios
Lábios de mel, coração de fel.
In Provérbios e adágios populares
Quem não tem abelhas, tira a cera das orelhas.
In Provérbios pós-modernos
Quem não tem abelhas, tira a cera das orelhas.
In Provérbios pós-modernos
Provérbio secreto
Saudades são securas, meu amor, dá cá a borracha.
In Provérbios portugueses
In Provérbios portugueses
Provébios próprios
Uma mão lava a outra e as duas lavam a boca por onde morre o peixe.
Nem tudo o que luze é ouro, mas o que não luze não é de certeza.
Nem tudo o que luze é ouro, mas o que não luze não é de certeza.
Provérbios de WC
B'leza
Provérbios próprios
Concebemos esperanças sem fundamento e queixamo-nos depois de não terem cumprimento.
Durante a paz, os filhos enterram os pais; durante a guerra os pais enterram os filhos.
In O grande livro dos provérbios
In O grande livro dos provérbios
Bem querer e bem fazer muito importam para bem viver.
In Os provérbios estão vivos no Algarve
In Os provérbios estão vivos no Algarve
Provérbios mensais
Junho, Julho e Agosto, senhora, não sou vosso.
Setembro é o Maio do Outono.
Em Outubro ou secam as fontes, ou passam os rios por cima das pontes.
Quando estiver de saída...
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