Vai esbracejando na estrada
Mas são apenas populistas
Com a memória afectada
Impotentes como é de prever
Não distinguem outra razão
E se lhes diminui o poder
Estragam qualquer eleição
Pioram até as sondagens
Que já eram desanimadoras
Empunhando percentagens
De burrice reveladoras
Tomam a parte por verdade
Sem questionar a mentira
São a parte da sociedade
Que o fascismo inspira
Pensam que são representados
Por certa franja superior
Que os traz no fundo amestrados
E lhes adormece o fervor
Há gente demais a calar
E tão pouca a ser dissidente
Assim quando é para remar
Que seja contra a corrente
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