O tesouro do avarento
Não desce para o caixão
E será no futuro sustento
De qualquer rei ou ladrão
Porque ser-se em vida forreta
Assim tanto não engorda
E é uma atitude incorreta
Com a qual a gente discorda
Tão feia é a pessoa sovina
Que coça para dentro somente
Só a si própria fascina
De modo intermitente
É mão de vaca carnuda
Que só pensa em amealhar
Aceitando sempre uma ajuda
Ainda que não vá precisar
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