A mãe era a calmaria em pessoa. Meiga e tolerante como sabem as mães ser. Tinha uma cabeça arejada que facilitava a troca de ideias.
O pai estava nos antípodas. Sempre rígido, castrador e autoritário. Trazia sempre uma crítica debaixo da língua e os braços rentes ao torso.
Desta forma, é fácil perceber com quem o Joaquim se dava melhor. Foi por isso assim tão difícil aceitar a morte da mãe. Filho único, a braços com um pai subitamente carente, teve de encontrar uma estratégia que facilitasse a convivência.
- Se o pai é bom adora-se, se não presta respeita-se
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