Os namorados são sempre lindos
Mas todos os maridos são feios
Não se quebram os votos infindos
Aparecem estranhos receios
Pouco tempo após o casamento
As esposas põem-se a imaginar
A calvície com constrangimento
E a pança que vai engordar
Vão olhando para a aliança
Lembrando o tempo de solteiras
Engolindo em seco a mudança
Com saudade das maluqueiras
Mas lá recuperarando o tino
Prescrutando o horizonte
Sorrindo de longe ao destino
Muita água irá debaixo da ponte
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
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