O namorado da Ana
Tem de abrir a pestana
Pois ela já está fartinha
De ser a eterna noivinha
O anel no dedo chegou
Mas depois não mais avançou
O casório com que ela sonha
Mais a visita da cegonha
A Ana não se vai resignar
Nem tão pouco os braços cruzar
Todos os dias lança a escada
Nem pensem que fica cansada
Há-de moer-lhe a cabeça
Até ver se a festa começa
Que água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário