Nem tudo o que luz é ouro
Nem tudo o que é feio é mau
Quem não tiver o que fazer
Que faça colheres de pau
Pois o brilho pode enganar
E fazer parecer melhor
É uma lente de aumentar
Que até confunde o amor
O que é feio pode ser bom
Para lá da primeira impressão
É preciso é escutar o tom
Que nos toca ao coração
E se nada disto comove
Sobra sempre outro entretém
A quem a expressão não demove
Que faça colheres também
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