Quando os que estão no comando
Perdem todo o tipo de vergonha
Mas arregimentam o bando
Para que a tenha na fronha
Não granjeiam assim mais respeito
De quem antes só obedecia
Que sente entretanto no peito
Uma quebra na ex harmonia
Então quem era comandado
Interrompe o vulgar seguidismo
Por opções ter imaginado
Que sobrevivem ao cinismo
Começa de seguida a crescer
Aos olhos dos chefes maiores
Quer de sua justiça dizer
Ensinar àqueles professores
Não quer ser mais pau mandado
Quer participar na estrutura
Mas o seu esforço é rejeitado
Por nunca ser boa altura
Vai dizer de vez o que acha
Para ver se muda o clima
Porque quanto mais se agacha
Mais lhe põem o pé em cima
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