Eu gosto de pessoas estranhas
Que não me vendem patranhas
As mais negras do seu rebanho
Que o seguem com esforço tamanho
Não se armam em pobres patinhos
Mas tendem a andar sozinhos
Que a mentalidade vigente
Rejeita quem é diferente
O solitário e o perdido
Sentam-se à mesa do esquecido
Tão famintos de empatia
Vibram com a mais ténue energia
Pensam com a própria cabeça
Apesar de haver quem ofereça
Normas gordas e códigos tais
Que não crêem fundamentais
São o tal tipo de pessoa
Cujas convicções e moral
Do resto do rebanho destoa
Por assim ser original
E sempre que surge o pastor
Tentando impor qualquer regra
Procura logo o impostor
Que se assina ovelha negra
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