Como qualquer comum mortal
Também me queixo do passado
Por me ter ao trilho lançado
Cada mágoa descomunal
Felizmente não embruteci
Continuo a ter a ilusão
De que há compensação
Para o que então vivi
Acredito que é a exclusão
Que dá à regra sentido
Não é um tabu invertido
Mas sim uma associação
Pois tudo o que foge da norma
E consegue ser original
Podem tê-lo por marginal
Sempre alguma coisa transforma
E se a melhor companhia
Da regra é a excepção
Não há mulher sem senão
Mas que estranha analogia!
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