A Júlia é mulher de janela
Diz de todos e todos dela
Logo de manhã ao postigo
Fala mal até do amigo
Nas tardes de muito calor
A Júlia arranja dissabor
E em noites de lua cheia
É a porta voz lá da aldeia
Mas que grande coscuvilheira
Não há maior calhandreira
A Júlia é uma língua de trapos
Deixa qualquer um em farrapos
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