Para tudo o que nos encanta
Que o que comove e espanta
Não tem que ver com a métrica
Se um verso determinado
Insiste em ficar na cabeça
É provável que não se esqueça
Que assim seja recordado
Pois existe na poesia
Uma muito própria beleza
E até alguma nobreza
Que nos une a quem a cria
É algo de assombroso
Imaginar como surge
Sempre que o verso urge
Vibrante ou pesaroso
Como que se cola à pele
Numa espécie de magia
Mais parece fantasia
O milagre é acreditar nele
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