E o coração abriu-te destinos
Um após outro descobriram-se todos falhados
Estradas pedregosas terminando em precipícios
Magoaste os calcanhares e depois nem asas tinhas
O coração não se conteve de se ir abrindo
A muitas mais promessas mais parecidas
Tantos adiamentos para nunca chegares
A alcançar o tal chão sem poeira
Aquele tecido onde não penetram nódoas e líquidos
Tu querias ser impermeável mas o coração
Desaba num boicote sempre que lhe encostam
Uma bola aos pés para que vá a jogo
O coração até tem pés e pode chutar
Quando se trata de mandar a bola para o pinhal
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