E ele obrigou-me a aceitar
As ondas que vão e vêm
As marés que me detêm
Quando a maré está alta
É tempo em que nada falta
Com a energia no topo
Vejo bem cheio o copo
Mas quando porém está baixa
Parece que nada encaixa
Instala-se então a tristeza
Não há grama de certeza
Porque variam as marés
Dos tectos aos rodapés?
Hesitam nessa procura
Entre constância e loucura
Assim é também a vida
Como as marés repetida
A seguir à baixa-mar
A alta irá compensar
Por vezes há tempestades
Que surgem nas proximidades
E após elas a bonança
Restaura nova confiança
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