É sabido que Deus escreve torto
Às vezes por linhas direitas
É então que parece estar morto
Ou ter assim vistas estreitas
Aquela paz não estabelecida
Que se tornou inconstante
É própria de gente distraída
Que decide num rompante
E também a fome que grassa
Um pouco por todo o lado
É sinal de uma vontade lassa
De alguém que não está preocupado
Mas os homens muito convencidos
Que não podem ser mais obreiros
Rezam tão comprometidos
Por alguns países estrangeiros
É assim que Deus vai passando
Entre os pingos da chuva magrinho
Onipresente é só quando
Não resolve nada sozinho
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