Ter na madrugada o corpo-casa
Compartimentado em áreas de recreio e repouso
Não esquecendo as chamadas áreas comuns
Onde se está mais sozinho em comunhão
Aceitar sem agravo mais uma manhã
Tão branca de descobertas e fosfenos oculares
De palavras que teimam em fazer regressar a madrugada
Porque o medo sabe atravessar várias paredes
E nem sempre foge quando se olha ao espelho
Abrir então de par em par as janelas a fazer entrar a claridade
Dando o peito às balas e os tendões ao equívoco
Sem comentários:
Enviar um comentário