A Maria da Aparecida
Tratava-o como gente crescida
Ela tinha dez anos mais
Mas parecia que eram iguais
O miúdo ficou encantado
Todos os dias eram feriado
Ao ver-se alvo de tanta atenção
Daquele belo mulherão
Iam nadar para o rio
Em várias tardes de estio
E ele não perdia a esperança
De beijar a prima da França
Numa noite de lua cheia
Na altura da festa da aldeia
Ela lançou uma armadilha
Que acendeu nele a partilha
O Ricardo teve muito prazer
Foi data para não esquecer
Confirmando que quanto mais prima
É certo que mais se lhe arrima
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