A felicidade não é um estado desafiante
É um deixar-se estar morno e comezinho
Espectador em frente à lareira vendo o fogo crepitar
Numa modorra idiota que aquece mas jamais escalda
Só um pouco de infelicidade quiçá de desgraça desperta
Traz uma necessidade de superação e a noção de estrada
Ao corpo todo esticado de veias em alerta
Passam-lhe fomes e sedes ficando seco que nem um carapau
Engordando ao invés a cabeça de mais esperança
Sem comentários:
Enviar um comentário