Num restaurante finório
Paga-se é a experiência
No menu já é notório
Que ali mora a competência
A descrição de cada prato
Quase parece poesia
Que se antecipa de facto
Adequada à burguesia
Mas os preços lá não estão
Para que ninguém se assuste
Só quando chega a refeição
Se descobre o grande embuste
E até pode bem saber
Mas de tal forma é frequente
Que o papo não vai encher
Não dá para a cova de um dente
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