É assim funesto o ciúme
E não lhe interessa pra nada
Que corte a direito esse gume
É avassalador e tão cego
Procura com os olhos no chão
Também se alimenta dum ego
Que perdeu muita da noção
Debruçado assim no umbigo
Está então escondido o ciúme
Impõe ao ser amado o castigo
Da desconfiança vir a lume
Tão alerta mas dissimulado
Vive sempre no eterno pavor
De ter nessa atitude mostrado
Mais amor-próprio do que amor
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