Repete muito o bocejar
E tem aquele ar estremunhado
De quem acabou de acordar
Ao longo do dia a postura
Grande coisa não se desvia
E tão dificilmente se atura
Essa escassez de energia
A um pé ele pede licença
Se é para o outro mexer
E mais parece doença
De que tem de convalescer
Após qualquer movimento
Sente um cansaço tremendo
A força do próprio vento
O corpo lhe vai distendendo
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