Sem ser preciso um desenho
Mas és um senhor não-te-rales
Com nível zero de empenho
Quem atrás de ti passar
É bom que feche a porta
Pois não te vais inquietar
Se fica aberta ou torta
Como tu nunca vi ninguém
Assim tão despreocupado
Olhando até com desdém
Quem te considera alheado
Protelas o que há a fazer
Já que tu nada valorizas
Deixando o marfim correr
Enquanto o amanhã profetizas
Mesmo o que podias mover
Hoje sem nenhum problema
Vais para depois remeter
É esse o teu estratagema
Ocupas o tempo a ouvir
A relva a crescer lá fora
Sem conseguires discernir
Quando é chegada a hora
De todo esse pó sacudires
E dares o primeiro passo
Vando que ao conseguires
Te passará o cansaço
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