Que mesmo a razão desconhece
E apesar de ter desilusões
A batida nunca esmorece
Ao sentir-se tão magoado
Esse tal coração só suspira
E então fala demasiado
Por não reconhecer a mentira
É tal e qual uma criança
Que deseja tudo o que vê
Imbuído de tanta esperança
Espera mas não sabe o quê
Para onde ele se inclina
O pé em seguida caminha
E porque essa rota o fascina
Esquece assim ao que vinha
É terra aonde ninguém vai
Por ter um pulsar misterioso
Ele é do amor então pai
Se este crescer vagaroso
Mas se ao invés tiver pressa
E acabar por ir ao engano
Com cegueira depois recomeça
Indiferente ao que seja mais dano
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