São festejos singulares
Que cada terra promove
Duram até vinte e nove
Manjerico pico pico
À janela do Frederico
É vaso que dá sinal
Que aí vem o arraial
O que interessa é que a sardinha
Já esteja bem gordinha
Assada a pingar no pão
Serve bem de refeição
Depois para quem não gosta
Na sardinha não aposta
Há a bela da bifana
Que o diga a Joana
Mangueiras de imperial
A servir no arraial
Estão a preço de turista
Mesmo para quem é bairrista
As marchas na Avenida
Trazem a gente entretida
Os refrões todos iguais
Tornam os bairros especiais
À mistura com as canções
Há arquinhos e balões
Todo o povo dá à anca
De chanata e saia branca
Mas se acaso chover
Pão nem vinho irão haver
Que a chuva de Santo António
Dá o vinho ao demónio
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