Deitar pedras preciosas
Em qualquer pocilga habitada
Por alminhas invejosas
É tarefa malograda
Discursar em línguas mortas
É perda de tempo tamanha
Fecham+se na mesma as portas
De quem não cai na patramha
Estar sempre a ajuizar
Os comportamentos alheios
Pode acordar um pesar
E sentimentos tão feios
Cerrar os lábios de vez
Evitando assim o sarcasmo
Que sopa de mel não se fez
Para a boca de todo o asno
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